Os mecanismos hormonais envolvidos no treinamento de força, dependem do estímulo do exercício e são mediados por mecanismos moleculares. A relação entre a liberação hormonal e subseqüentes interações celulares apóiam o paradigma teórico da influência dos fatores neuroendócrinios.
Os hormônios anabólicos primários envolvidos no crescimento e remodelamento do tecido muscular são: Hormônio do Crescimento (GH), Insulina, Testosterona e Hormônio da Tireóide.
Além disso, estudos “in vitro” demonstraram que fatores de crescimento insulínicos (IGF-1 e IGF-2), também têm efeitos dramaticamente potentes no crescimento celular do músculo. Assim, fatores neuroendócrinos geram uma larga variedade de mecanismos hormonais, afetando o metabolismo e as trocas celulares relativas ao crescimento. Tais mecanismos devem ser operacionais em resposta a um estímulo de treinamento intenso. Porém, os mecanismos exatos que mediam essas trocas permanecem desconhecidos. Exercícios de alta intensidade têm sido classicamente mostrados nos resultados das respostas de adaptações significativas, que geram hipertrofia, força e potência na musculatura treinada.
Aumentos hormonais resultantes da “performance” de exercícios intensos interagem ou influenciam vários mecanismos celulares e melhoram o desenvolvimento da unidade contrátil da proteína do músculo, provendo, assim, o acréscimo das capacidades de produção de força e potência observadas.
Fonte:Fundamentos Fisiológicos para o Treinamento de Força e Potência
Profº Roberto Simão
Um grande abraço!!!
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